quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Duas décadas

Ladrilhos cantam ao som dos meus pés 
em desvios que se formam pela plenitude em existir.
Na idade do piche que cobre a terra 
o ancestral ascende na vontade de mudar.

Não vai mudar porra nenhuma.
Espere que a terra lhe cubra.
Espere que o tempo lhe dissolva.
A terra é morte, casa de desgosto.

Durma na rua.
Durma bem longe.
O mar de rosas afoga.
Estou disperso, estou inconsciente.