A casa que engole normas
Que faz do filho liso e preocupado
Um homem barbado e sem pretensões
Quando vazia, perturbadora
Quando cheia, ensurdecedora
Perfeita pelos variados tons de risadas
Antro de anseios despojados
Pela alternância de ideologias entre seus frequentadores
Linda em pecar por ser excêntrica demais
Exala o cheiro de quem não se importa
De quem quer e sabe tragar o mel da vida
Pintando de marrom a ponta dos dedos
Suas paredes falam por todos
Manifestam histórias de estados de espíritos inigualáveis
Expressa por completo o que se passa no portãozinho número 96
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
sábado, 6 de dezembro de 2014
E se ?
E se minha casa não fosse forte
Talvez o vento das tempestades assombraria minha infância
Por qualquer raio que me fez tremer
Por toda agonia que um dia senti
E se meu santo não fosse forte
O carro que driblou a curva da morte teria beijado os pés de um deus
Enquanto sorri com o cu na mão
Enquanto fiz teatro por merda nenhuma
E se o destino não fosse justo
As esquinas que se dobraram para minha história teriam me negado
Porque flertei com o prazer dos erros
Porque gostei de ser bizarro
Mas se meu toque não fosse sincero
Palavra nenhuma teria sido escrita
Talvez o vento das tempestades assombraria minha infância
Por qualquer raio que me fez tremer
Por toda agonia que um dia senti
E se meu santo não fosse forte
O carro que driblou a curva da morte teria beijado os pés de um deus
Enquanto sorri com o cu na mão
Enquanto fiz teatro por merda nenhuma
E se o destino não fosse justo
As esquinas que se dobraram para minha história teriam me negado
Porque flertei com o prazer dos erros
Porque gostei de ser bizarro
Mas se meu toque não fosse sincero
Palavra nenhuma teria sido escrita
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