A fé de mais um dia,
nossa graça em estar.
Tudo o que erramos,
hoje em risos.
Desespero em agradar.
O próprio corpo secundário.
Acreditamos no destino,
por julgarmos nosso agora.
A desgraça impondo o medo.
O medo nos moldando.
Fortes no contexto de vivência.
Experientes por sermos livres.
Cuspimos em nosso hoje,
esperando o amanhã.
Pisamos em esforços,
raramente percebidos.
Menosprezo.
Ambição.
Nosso tempo surpreendente.
Inclusos ao desnecessário,
generalizados a tudo de ruim.
Perder agora,
ou talvez sempre.
Cagamos ao que não nos convém,
pouco importando a quem seja.
Agradeça a verdade.
Estamos vivos,
pela sorte ou por destino.