terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Cerveja quente

Meu som que esvai dos pulsos e me banha em suor não é seu tipo
meu som não é feito de aço
nem é pra dar palco 
pro seu bandolin

Minha letra passeia a beira 
do chão e da rasteira
a driblar o limbo
morre na mesa de um bar
pra você postar triste seu fetiche

O artista preso a uma cadeira
a cerveja esquenta 
o amor esfria