quinta-feira, 22 de junho de 2017

O corvo

O corvo sobrevoa a cidade
rasga o céu fechado e escuro
faz medo em quem teme a própria morte
canta a sorte dos calores dos tumultos

A noite me traz ventos anarquistas
coragem e cegueira para andar
sorrir, me desferir contra o que é belo
com pedras, sonhos, noites e poemas.