sexta-feira, 10 de julho de 2015

Atrito do homem gourmet

Pelo preço e pela categoria
Pela definição que faça valer o olho da cara
Onde o valor é calculado não pelo o que significa o contexto
Mas pelo o que se instaura no âmbito do produto final

Pra viver a boemia é preciso cacife
De quem ou pra que não importa
A conta sempre chega
Alguém tem que pagar

E vai na bunda de quem propõe
No olho do cu de quem faz o discurso
Chamar pro bar é uma dádiva
Determinar a direção da embriaguez é um dilema

E é na mesa que se esvai todos os problemas
Ou é na mesa que se causa todas as discórdias
Agir como quem não quer nada sempre foi a melhor saída
Pra que na saideira possa perambular a áurea dos sentimentos consumados