Passou a negra do casaco preto carregando sacolas do supermercado
O bom vivão discursando sobre a guerra em gaza
A dona de casa de mãos dadas com seus dois filhos
A morena que em momento algum ergueu sua cabeça, passou cabisbaixa mexendo em seu celular
A cada gole desfila em minha frente uma história
Vestida com seus diferentes compromissos e representada por diferentes feições
Da barba do senhor idoso ao óculos fundo de garrafa da míope que veste a camiseta dos Doors
Cada qual em seu compasso, rebolando em sua pressa
Desce outra por favor !
terça-feira, 29 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Aquaplanagem
Uma caixa que tem o ar como seu único conteúdo
Que quando é aberta consagra o desgosto pelo vento que bate no rosto
Uma garrafa de pinga que entristecerá qualquer bebum por já ter sido consumada
A alquimia das feições com os sentidos na passagem das decepções
A vida é uma experimentação constante
É o vai e vem de extremidades
Do aconchego que acomoda ao desespero que faz qualquer filho da puta pular
Uma régua inconstante que tenta provar seu sentido no tempo
O que podia ser
O que foi
O que é
Tanto faz, quem se importa ?
Mas que as baixas se façam valer pela redenção
Com um céu farto e hospitaleiro
Duradoura em compensação ao seu peso
Onde a leveza dite os corpos no exercício dos sorrisos sinceros
Que quando é aberta consagra o desgosto pelo vento que bate no rosto
Uma garrafa de pinga que entristecerá qualquer bebum por já ter sido consumada
A alquimia das feições com os sentidos na passagem das decepções
A vida é uma experimentação constante
É o vai e vem de extremidades
Do aconchego que acomoda ao desespero que faz qualquer filho da puta pular
Uma régua inconstante que tenta provar seu sentido no tempo
O que podia ser
O que foi
O que é
Tanto faz, quem se importa ?
Mas que as baixas se façam valer pela redenção
Com um céu farto e hospitaleiro
Duradoura em compensação ao seu peso
Onde a leveza dite os corpos no exercício dos sorrisos sinceros
sábado, 19 de julho de 2014
Efeito facebook
Um passo fidedigno a mostra dos corpos
Uma vitrine cheia de marcas que escondem a pele
A vergonha em estender as mãos aos nossos semelhantes
em carne, osso e pessoa
O simbolismo dos atos chegou ao auge
Posso esbanjar o que quiser
Posso fingir o que quiser
Posso querer o que não sou
A atenção é o alimento da mentira
A discórdia é o desfecho das tramas
As costas dadas contam o fim das histórias
Tão leve quanto o peso de todos os contatos
Um passo
Dois cliques
Três corpos
Uma vitrine cheia de marcas que escondem a pele
A vergonha em estender as mãos aos nossos semelhantes
em carne, osso e pessoa
O simbolismo dos atos chegou ao auge
Posso esbanjar o que quiser
Posso fingir o que quiser
Posso querer o que não sou
A atenção é o alimento da mentira
A discórdia é o desfecho das tramas
As costas dadas contam o fim das histórias
Tão leve quanto o peso de todos os contatos
Um passo
Dois cliques
Três corpos
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