A ladeira cansa as pernas, as pedras nos fazem tropeçar
Descansaremos no vão de alguma fresta
Em qualquer porta que nos esconda
Sob um teto que nos permita
O gosto de um erro pode dar água na boca
Nada é intocável, tudo se mostra vivo
No mais gélido vento que nos arrebata
O diálogo dos olhares é suficiente pra me aconchegar
Somos um flerte de improbabilidades
De descrenças de quem vê de fora
Iremos pra casa
Pontuaremos a história com reticências