Sou uma parede em branco
A fumaça de um cigarro de maconha
Um índio deitado em uma rede
O cheiro do incenso
Sou a janela aberta
O vento que refresca
A luz que dá bom dia
O gosto do café
A balança dos sentidos marca o zero
Marca a leveza do espírito
Na grandeza que é a mortalidade
Contra todo sentimento eremofóbico
Os quilômetros da estrada são degraus
São a deixa de um contato
Pela experiência e pelo aprendizado
Respondem a qualquer porque
Memórias são histórias
Histerias, alegrias
Mas o branco me invade
Me faz novo, de novo.
sábado, 28 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Reticências
A ladeira cansa as pernas, as pedras nos fazem tropeçar
Descansaremos no vão de alguma fresta
Em qualquer porta que nos esconda
Sob um teto que nos permita
O gosto de um erro pode dar água na boca
Nada é intocável, tudo se mostra vivo
No mais gélido vento que nos arrebata
O diálogo dos olhares é suficiente pra me aconchegar
Somos um flerte de improbabilidades
De descrenças de quem vê de fora
Iremos pra casa
Pontuaremos a história com reticências
Descansaremos no vão de alguma fresta
Em qualquer porta que nos esconda
Sob um teto que nos permita
O gosto de um erro pode dar água na boca
Nada é intocável, tudo se mostra vivo
No mais gélido vento que nos arrebata
O diálogo dos olhares é suficiente pra me aconchegar
Somos um flerte de improbabilidades
De descrenças de quem vê de fora
Iremos pra casa
Pontuaremos a história com reticências
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