sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A experiência em seus tempos

No coito que emerge e borbulha em trapos de raiva.
Nas trilhas de orgasmos dos que mancham a pele.
Nas marcas de destreza.
Por quem nunca adentrou.

Longa essa corda que se trança em meus dedos.
A negritude em seu brilho, fino, do jeito que estou.
Palha esta corda em que vou, bem segura.
Clara, da cor que sou.

A estética dos modos que busco.
As pernas por formas que moldo.
Pura, em essência de espécie.
Vulgar, em todo corpo que toco.

Não disponha de primeira.
Não evite de terceira.
Aja no sentido de minha fala, na falha e na rouquidão.
Por tudo o que disser e pedir sua presença.