Quando lhe tocar
corra feito cão.
Quando os pés cansarem
sofra pela pele.
Quando arder
sinta em sua carne.
Ao aceitar a força
saiba o peso que terá.
Desprenda-se a qualquer indagação.
Aja ao que lhe rasga em comoção.
Olhai aos iguais.
Foco aos sentidos.
Vá longe, para habitar-se ao senso.
Por qualquer igual,
esteja em si.
No gene que lhe trouxe.
É a história da profundidade.
Desbravando o abismo,
afogado na vontade em ter coragem.
A lição que se aplica ao ditado dos que lá estão.
Não venha ao buraco.
A descida não lhe permite sair.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Boca raçuda
Passe e exale.
Nossos trapos são luxo.
Todo o sujo, ao tudo parasita.
Escorra ao desprezo.
Mancha transitante em atraso.
O espetáculo é não ter nojo.
Não há medo.
Não há receios.
É a gota do oceano.
É o grão do mundo todo.
Que este lixo seja farto.
Que os restos lhe completem.
Vazio por instintos.
Não humano pela humanidade.
Nossos trapos são luxo.
Todo o sujo, ao tudo parasita.
Escorra ao desprezo.
Mancha transitante em atraso.
O espetáculo é não ter nojo.
Não há medo.
Não há receios.
É a gota do oceano.
É o grão do mundo todo.
Que este lixo seja farto.
Que os restos lhe completem.
Vazio por instintos.
Não humano pela humanidade.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
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