terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carnaval

O último pedaço lhe segura pelas costas. Lembrei quando era oxigênio com as coisas normais demais. O ambiente que eu desprezei era o auge de muita gente. Porque se animam com isso ? As pernas doem pelo o que os olhos necessitam ver. No meio de tudo, ele chega e beija ela. Tudo bem, é sua vez. Mas o bastante pra decidir brincar com o cérebro.
Ausente, presente, ausente, presente. Caralho, volta, volta , volta logo porra. Ufa, voltei. Isso é muito bom, vou fazer de novo. Ausente, presente, ausente, presente...

O controle nunca existe, ele foge a todas proporções, em qualquer dosagem. As vezes que prometi não fazer ficam sempre pra depois. Eu posso culpar as chatices momentâneas e minha impaciência em lhe dar com elas por tornar a fazer. Até a ideia de sufocar o cérebro é contraditória. Quando conseguimos nos desprender de nosso corpo, o desespero em querer voltar a realidade toma conta da alucinação. Quando voltamos a enxergar objetos não distorcidos, nos desesperamos pra nos desprendermos do nosso corpo novamente.

Só pra explicar, existe a sensação de água fervente passando pelos nervos.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Merda nossa

A criação repulsiva. Privar, nunca deixar, ensinar que é proibido. Não por rebeldia. Curiosidade acima de tudo.

Do jeito que você nunca quis, eu fiz. Do jeito que você nunca esperou, eu fiz. Pelo motivo que você nunca pensou, eu fiz. Fiz e gostei. A merda que vocês tentaram esconder esse tempo todo foi descoberta, e é compartilhada por outros descobridores. Apologia ao existente.