sexta-feira, 22 de julho de 2011

baby baby

Ela era Rose,
foi estuprada.
Ela era Kate,
foi assassinada.

Eu sinto que agora não posso mais sentir.
Meio tonto, tonto e muito bem.
Meu bem, essa porra me deixou doidão,
e eu quero que você me mate, agora amor.
Venha.

Sinto que nada sinto.
E eu tento.
Já vivi demais meu bem. Eu perdi, era meu jogo.

Tentei tentei tentei.

O céu tão belo,
inimigo do erro, erro qual fui rei.

Cale a boca kate, você está morta.
Rose sangra ao meu lado, exclama, me pede calma.
Um corpo avulso, tal carne vazia, sua alma já partiu.

HEY HEY HEY

Eu sinto o medo dessa dor.
Dedos impulsivos, culpados foram eles.
Não tive intenção.

Minha flor, eu te amei.
Mas esse amor era estranho.
Me enlouqueceu, quase me matando.
Só não deixei que o fizesse. Fiz por você .
Por mim, por nós.

Me espere, o gatilho está de prontidão.
Hahahaha é engraçado ver você sangrando.

sábado, 9 de julho de 2011

Vazio

Um soco no meu saco.
Aquela história. Bela história.
Um trauma heim.
A culpa é sua.
Sua dúvida tão grotesca,
pôs na merda minha ideia.

Conheço o meio, pois o fim é meu agora.
E o começo ? O pior.
Isso muda o que vem depois.
Mudou. Aqui mudou.

Olhe com 3 olhos,
pois 2 podem não ser suficientes.
Um realismo tão extremo,
que seus dentes são chutados pelos próprios pés.

Você conseguiu.
Mas e meu trauma ?
foi você que o causou.

Ah, esquece.
Você nem deve se lembrar.
Irrelevância filha da puta !

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Purgatório

Nossa queda natural,
instintos ao breu de um caminho.
Medo frio que se sente,
O mal dito ao ato feito.
Seio seco, vida ausente.

Foi-se Deus,
sua bíblia,
minha vida.

Não há amor.

Intocável ao justo.
Impuro ao bem.
Ardo sangue por pecado,
queimo carne desonesta.

Anjos negros me apunhalam.
Algo medonho me possui.
Nem saudade arrependida
traria a mim um pulso de querer.

Queimo abaixo.
Agora, sozinho, no inferno.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Inpytiment

Olhe pra mim.
Este não sou eu.
Aquele qual é feito de pedaços desprezados
jogado contra a fé.
Nasci no nada e vou de encontro ao mundo.

Engano,
pois a carne em que vivo se nega por dor.
Estranho,
pois o quente que me faz queima em brasa todo medo.

E mentem, eu iria conseguir.
E cospem, tão bem feitas, citações do que seremos.

Distinto, igual, livre.
Palavras nossas, confundido a nós mesmos.

Você não me escuta,
pois lhe chamo toda noite.
Você não me sente,
pois lhe peço toda noite.
Você não existe,
pois lhe nego por mim mesmo.

Deixados rumo ao fim,
matando meros iguais.
Doutrinas suicidas,
onde o certo não importa.
Um tiro ao alto pelos fracos que caíram.
Fodendo o nosso, esquecido, deixado de lado.

Palavras nossas, confundido a nós mesmos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Med io ia

Rangendo os ossos,
flagelando por caráter.
Minha sobra egoísta.
Meu eu-lírico mascou o sol,
queimou a alma e ardeu em chamas.

Mas eu preciso.
Pegue minhas drogas.
Corra. Pegue minhas drogas.
Preciso das minhas drogas.
Preciso fugir daqui.

A pedra opaca pesa o peito.
O ferro come em minhas veias.
Nada alivia.
Nenhum escape.

Tempo, seu filho da puta.
Aja agora em meu favor,
pois nada natural flui em minha mente.
Preciso das minhas drogas.
Pegue minhas drogas.
Pegue minhas drogas !