segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Guerra de Deus

Pisando em podres caveiras,
insanamente, um povo impune.
O velho jogo de discórdia,
A velha honra em não perder.
Mentira de merda.
Conformismo em se erguer.

Bastaram tiros,
para a glória então reinar.
Orgulhar-se da desgraça,
da matança por Allah.

Pobre fraco aniquilado,
caminhou pra não chegar.
Em vão portou a arma.
Mal sabia disparar.

Aonde está seu Deus ?
Aonde está a porra do seu Deus ?
Ele te viu caindo ?
Ele sentiu sua dor ?

Arrancando sua vida,
lhe pisando com coturnos.
Chora o homem pau mandado,
Com o sangue desprezado.
Essa guerra é por seu Deus.

Grite o livro sagrado.
Apele o anjo que lhe guarda.
Demônios lhe roubam,
pra que seus olhos se fechem.

Ao final do mundo,
sua mediocridade por morrer.